Onde limite é a virgula e não o ponto.
Alvorada Esquecida
13/07/2013 08:59Noite que se vai, consonância que esvai
E tantos são os beijos de despedida
Derradeiros pulsares das infinitas estrelas...
Aurora quem insurgindo, ressurge
Sorrateiro é seu pincel
Pintando a manhã, o ser
Em espetáculo repetido
Renascimento que acontece diverso, único, todo e a cada dia
E tantos são os pontos de vista...
Aurora quem anuncia,
Olhem para mim...
O sono é interrompido, irrompe ao som de sinos
Rouxinóis que cantam, assoviam
O sustenido indica a elevação do tom
Música que vibra em Sol
Aurora quem vem a vento
Ouçam a mim...
Nuanças rubras e escarlates ruborizam o céu
Harpa em forma de arco-íris
Amar é elo divino que surge em raios a atravessar nuvens
Extravasando por detrás das montanhas
Tingindo o coração dos crentes
Levando esperança aos doentes
Aurora quem chega
Implorando a todos
Sintam a mim...
A linha do horizonte indicando o rumo
Todos os dias
Urgindo em brilho ambâr
Aquecendo um mundo esquecido
E tantos são os olhos com tão pouca visão...
Aurora quem clama agora,
Eu existia!
Quem lembra-se de mim?
Texto: Maurício Gervazoni
Imagem: Google Images
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