Onde limite é a virgula e não o ponto.


Grato Zé

09/10/2014 07:11

Grato Zé

Zé não se importa com o que faço. Ele sabe quem eu sou. Ele havia me dito que iria chover. Eu não acreditei. Sou teimoso. Me conhece o Zé. Mais importante, ele me reconhece. Sabia que iria me molhar. E choveu muito. Granizo. Nesta hora, ninguém apareceu com guarda-chuva. Não houve sinal de capinha plástica. O Zé foi lá. Tomou pedrada junto comigo. Não falou nada. Não perguntou nada. Abriu o coração, me abraçou e guardou a chuva no peito. Zé guardou meu Sol para outro momento. O Zé é amigo de verdade.


Texto: Maurício de Carvalho Gervazoni
Imagem: Google Images
Mais:https://www.sem-fronteiras.net/news/ponto-azul-parte-1-azul-do-sonho-dentro-do-sonho-azul-/

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