Onde limite é a virgula e não o ponto.
Estação terminal
06/10/2013 08:58
O maquinista que me apertou o apito
Libertando minha febre da caldeira
Vou correndo ao som de um belo grito
A fumaça vai esvaindo-me a fogueira
É vasto este vapor que me alimenta
Ardendo o calor que foi tua floresta
Transformo o velho verde em fuligem
E aspirando-te negro exalo a nua origem
És minha e sou tua, um mal necessário
Movimentou-me a traste sobre rodas
Quando consumi este teu triste ossário
Pois foi do carvão de ti nas queimadas
Que urgi da morte a vida um rosário...
Rezo eu Maria a esfumar-te em estradas
Texto: Maurício Gervazoni
Imagem: Semtur - Secretária Turismo do Estado de São Paulo -
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