Onde limite é a virgula e não o ponto.
Cria
25/10/2015 10:59Quando criança sonhava muito. Acordado até. Ele, o sonho, era todo meu.
Cresci não sei quando, nem como. Me esqueci.
Já adulto, sonhei outro sonho. O sonho do outro. Concordei esse pesadelo por anos. Desacordei.
Demorou muito e mais um tanto revirando colchas de retalhos. Até que me achei um dia debaixo do travesseiro. Atravessei o sono, meu sonho de volta. Afinal ele sempre me esteve.
Hoje, durmo bem.
Maurício de Carvalho Gervazoni
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